terça-feira, 28 de junho de 2011

«So piss off Satan and don't take me for dumber than I look»


Chegou-me por vias travessas o inquérito mais auto-complacente do momento: debitar nomes de escritores numa tarde amena de verão, coisa que eu, auto-proclamado ministro do entretenimento desta cloaca (uma espécie de Professor Griff cá do burgo, esta é para os mais batidos na história do hip-hop), não desdenharia em fazer. Contudo, o meu muito lá de casa nunca foram os livros, e os que ainda existem não passam de biombos de sala. Eu é mais bolos (parra, delícia folhada, doce da teixeira, etc.) e música (hall & oates, barry white, michel polnareff, por aí), por isso preferia não responder ao questionário. Desde logo, porque ele se assemelha a uma versão travestida das cartas-correntes da internet, ainda que disponha de um álibi literário para que os pseudo-aspirantes-assumidos-e-indubitáveis intelectuais se possam gabarolar. À semelhança das cartas-correntes, se o questionário não for repassado (um brasileirismo caro à literatura brasileira do século XIV e usado ocasionalmente por João do Rio e pelos maconheiros da zona norte do Rio de Janeiro) pode trazer sérios dissabores. Fiquem descansados, por mim ele morre já aqui. Parafraseando o senhor que se segue, «Tell them firmly: I am not paid to listen to this drivel». Por outras palavras, deixem-se de babosices e fiquem com os conselhos do William, it was really nothing:

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