No Público de hoje Helena Matos insiste em dizer que há um problema de higiene nas acampadas. Como todos sabemos é um tema profundamente interessante inventariado pela Irene Pimentel quando se queixou do cheiro que lhe passou pelas vias quando passou por nós no Rossio. Eu tentei simpaticamente chamar a atenção de ambas para a trapalhada em que se metiam ao irem por tal argumentação. Fi-lo aqui. Mas vozes de burro não chegam ao céu. Na verdade a escala higienista da Helena Matos dá mostras de expansão. Diz agora que ao pé das acampadas as manifestações da CGTP são um primor organizacional, intelectual e, lá está, higiénico. Ou seja, o suor do proletariado tresanda mas o suor do lumpen tresanda ainda mais.
Aqui chegados, acho, muito sinceramente, que o único espaço que sobra é para o insulto. A via intelectual não está autorizada, porque a esse respeito somos fraquitos. Insultar Helena Matos. Dizer que cheira mal da boca. Que não lava os sovacos. Que sovacos rima com Matos. Já para não falar do cholé do pé. Aceitam-se contributos sobre as competências odoríferas da Helena Matos na caixa de comentários.
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