Em tempo de inevitabilidades nada como voltar às raízes e reler os clássicos. Ou, como diriam Althea & Donna: «nah pop no style, a strictly roots»
O ponto de partida desta reflexão era na maior parte dos casos um sentimento de impaciência perante o «natural» de que a imprensa, a arte, o senso comum revestem sem cessar uma realidade que, embora sendo aquela em que vivemos, nem por isso é menos histórica: numa palavra, sofria ao ver a cada momento confundidas, na narração da nossa actualidade, a Natureza e a História, e queria captar na exposição decorativa do que se dá como evidente o abuso ideológico que, em meu entender, nele se esconde.
Roland Barthes, Mitologias (1957)
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